08 abril, 2011

.

vida



o vento entra pela janela nua
acaricia os corpos e sai frestas afora
denunciando as marcas dos beijos
festejando o húmus dos poros


mornando os lencóis
no meio da manhã


depois do raio. depois da chuva.
a próxima delícia

Nenhum comentário:

Postar um comentário