Medra
( saudade de Raberuan )
o amarelo reluz e não te avisei.
não senti a corda na quebra,
Chuva cai, alma eleva
saiu sem pressa e te avistei
sorrindo na chuva morna
solando um doce refrão
canto é afazer de Anjo
ocupação de seres de asas,
emoção pura até em pedra
Pedra é ser sem pressa
que se amarela e reluz,
num jeitim di voar
inspirando flores e gentes
e outras crias
no alto dos tempos
por meio dos ventos
não senti a quebra da corda
quando você foi, tiando
devagar, sem pressa
sorrindo na chuva morna
cantiando seu refrão doce
(cg)
Li medra, tal qual no título.
ResponderExcluirMas depois continuei e, num solavanco do mouse indo pra cima, minha mente leu outra palavra.
Homenagem poética linda (e adorei você me avisar que sempre é sábado), mas a partida dele foi uma merda.
e pra nós que ficamos por aqui uma lembrança: precisamos nos ver mais, sonhar mais, trocar mais.
e outra lembrança: somos vizinhos, de quarteirão, de alma, de amigos...
Railda
Suavidade, assustadoramente bela...
ResponderExcluirMeus Braços!
Ivan Neris
maravilhosa...obrigada poeta
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