o homem e a dor
acordou. as três da manhã pediu um copo de vinho do porto. ouviu um não. só um copinho. ouviu um nãozinho. sorrizinhou. fechou os olhos e recitou as escalações campeãs mundiais do santos futebol clube, em câmera lenta. aleatoriamente. entre uns uns suspirinhos de dor.
o homem e o silêncio
falou frases tão curtas. lembrando os tons das areias da praia de trindade. narrou os verdes da jaqueira e as imagens p&b clicadas. deu um rabo de arraia com os dedos da mão direita sobre a palma da outra. falou frases tão curtas pontuando o silêncio entre a uma e dez e o sol nascer em itaquera.
putz...só hoje tive vontade de abrir minha caderneta das noitadas de agonia com Cezar Baiano, no hospital de itaquera.
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