Churros
roda moinhos inhos que circulam um palmo do nariz
mornos, canto fungar no cangote
tão pequenos dançando invisibilidade na pele
sedosa em tobogãs levitando sob, ora sobre
farfalhar no organdi das cortinas janeladas
depois do palmo nariz dobrar os sinos em sobretons
de linhas e pontos, sons também nos avessos
amor, palavra indissolúvel na rota soma do existir
no cheiro da alegria em marcas várias do beijo molhado
nos contratempos do farfalhar das cortinas janeladas
circulando abaixo nos avessos das línguas nos céus
mornos desrefazendo uma renda de prazeres e churros
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12|09|15
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