13 setembro, 2015

churros

 
Churros
 
roda moinhos inhos  que  circulam um palmo do nariz
mornos, canto fungar no cangote
 
tão pequenos dançando invisibilidade na pele
sedosa em tobogãs levitando sob, ora sobre
farfalhar no organdi das cortinas janeladas
 
depois do palmo nariz  dobrar os sinos em sobretons
de linhas e pontos, sons também nos avessos
 
amor, palavra  indissolúvel na rota soma do existir
no cheiro da alegria em marcas várias do beijo molhado
nos contratempos do farfalhar das cortinas janeladas

circulando abaixo nos avessos das línguas  nos céus
mornos desrefazendo uma renda de prazeres e churros
 
 
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12|09|15

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